Nota publicada ontem no jornal chileno La Tercera, sobre o filme Los Versos del Olvido, do diretor iraniano Alireza Khatami. Com um link para o trailler. Meu cinema preferido, o iraniano.
Conversas sobre as coisas que leio, ouço, vejo e quero compartilhar. Um arquivo de textos jornalísticos e críticos e imagens...fragmentos de ideias, imagens e pensamentos sobre as coisas pelas quais me interesso: arquitetura, artes, cidades, cinema, design, filosofia, fotografia, literatura, memória, moda, música... Peço que, ao mencionarem ou reproduzirem o conteúdo deste blog, deem os créditos, especialmente das fontes originais (Mário Santiago)
Arquivo do blog
31.5.18
No cinema, há muitas maneiras de esquecer
19.5.18
Passeio noturno por Tokyo
Interessante estória contada por Javier Sinay, publicada no jornal argentino La Nación.
9.5.18
Pierre Sanchis (1928-2018)
Homenagem ao velho amigo, compadre (padrinho da minha filha Mariana Santiago) e mestre Joseph Pierre Sanchis, que deixou este mundo ontem (foto publicada no Boletim UFMG, ed. 1237, de 1999).
6.5.18
Marx, vivo aos duzentos anos, apesar dos seus coveiros
Ilustração de Karl Marx - Eloar Guazzelli
Interessante a entrevista publicada hoje no jornal Folha de São Paulo/Ilustríssima, com o biógrafo francês Michael Heinrich, autor de Karl Marx e o nascimento da sociedade moderna (Vol. 1), traduzido por Claudio Cardinali (Editora Boitempo).
Trechos recortados da entrevista:
“O marxismo começou logo após a morte de Marx, nos anos 1880 e 1890, quando a social-democracia alemã, pelas mãos de Karl Kautsky (1854-1938), começou a tratar Marx e Engels como clássicos. E um clássico está completo, não tem mais nada a desenvolver” (…) .
”Marx já antevia esse perigo, daí sua famosa frase ao genro, Paul Lafargue (1842-1911): ´Eu não sou um marxista´”.
“O crítico Slavoj Zizek afirmou num texto recente que ser leal a Marx hoje é deixar de ser marxista. Concorda com a afirmação?”
“É preciso antes entender o que ele quis dizer com "marxista". Lembro uma outra citação, do historiador austríaco Egon Friedell (1878-1938), que foi perseguido pelos nazistas e depois se suicidou. Ele disse certa vez: Marxistas são pessoas que nunca entenderam Marx´.Eu concordo com Zizek nesse ponto. Para levar o legado do alemão a sério, é preciso criticar o marxismo, ou seja, a tendência a criar um dogmatismo, uma visão fechada de mundo. Por outro lado, é preciso levar em conta os insights científicos de Marx.”
Outras publicações no mesmo jornal:
É urgente voltar a Marx para entender nova fase da economia, diz professor.
Nova biografia apresenta Karl Marx sem cair na tentação maniqueísta.
Outro Renascimento?
Recebi esta imagem ontem, postada por Gabriella Truzzi em um grupo de amigos no Facebook. Sua autora é a artista britânica Jenny Saville...