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24.4.23

Carminho, a fadista!

 Carminho, a genial fadista portuguesa (que pleonasmo horroroso), canta Sabiá, do Tom Jobim e do Chico Buarque. Ouvi esta música com a sensação de que nunca a tinha esquecido, mas que faltava um momento específico  para que ela voltasse a tocar por aqui. O professor Pasquale Cipro Neto trouxe-a em seu comentário desta tarde no programa estúdio CBN. Hoje,  também, em Sintra, a terra onde nasceu Ferreira de Castro, o Chico Buarque pôde receber o seu merecidíssimo Prêmio Camões, que lhe foi concedido em 2019 e recusado por um recente ex-presidente. Ouvir esta música neste dia faz muito sentido.

Um comentário:

  1. Bom dia, professor! Também fiquei arrebatado pela canção e o simbolismo da Revolução dos Cravos e o prêmio dado ao Chico, uma energia bem forte para não perdermos a fé. O fado sempre pega na gente de um jeito muito profundo, e eu pessoalmente gosto muito da guitarra portuguesa presente nesse tipo de música, a sonoridade, o desenho dela, que também me remete aos alaúdes dos trovadores medievais e ao bandolim dos mestres Jacob e Hamilton de Holanda.

    Deixo aqui, já num outro contexto, um canto folclórico português que apaixonei quando descobri uns meses atrás:

    https://www.youtube.com/watch?v=_co2WHLPHYw

    Mandei uma carta escrita
    num barquinho de aventuras
    para saber do teu destino
    cantei ao sol e a lua

    E a lua que é companheira
    de uma jornada tão dura
    desceu na maré de prata
    e bebeu da água tão pura

    Vamos cantar as folias
    para o mar não se alevantar
    Que o vapor da madrugada
    está mesmo a chegar
    Que o vapor da madrugada
    está mesmo a chegar

    Mandei recados da ilha
    num canto de liberdades
    num vapor que já partiu
    do cais negro da saudade

    Um abraço!

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