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16.3.11

Painel no. 2 – O design e a "nova economia" (1).

“De que forma a ´nova economia´ repercute no design?". Ler os comentários dos alunos do Curso de Design Gráfico (7o. período/noite) da Escola de Design da UEMG sobre a questão acima, que foi proposta após a realização do seminário sobre o tema “O design e a ´nova economia´".

5 comentários:

  1. Helena Sabrina Smania3/16/2011

    Em minha opinião, o DT não é nenhuma das duas afirmações, mas sim uma apropriação das metodologias do design para a gestão de empresas, negócios, projetos, etc.
    Talvez o DT seja uma disciplina a ser ministrada por designers para profissionais dessas áreas, mas não necessariamente uma prática do próprio designer. Obviamente que este pode utilizar do DT na constituição da sua empresa, ou prestando consultoria neste segmento ou, até mesmo, trabalhando como um gestor. Porém, com o advento do DT, o design não deve ser confundido com administração de empresas propriamente.
    Portanto não acredito na hipótese de uma forma avançada de design e nem mesmo na substituição do design por uma metodologia de gestão, porque afinal o design é esse mesmo ato de projetar e de eliminar possíveis problemas antes da finalização de certo produto/processo.
    Acredito no DT como uma visão que surge com a nova economia dentro das áreas de gestão, para otimização dos processos de produção/administração utilizando-se, para isso, da metodologia própria do design, mas não como uma nova segmentação deste.

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  2. Fernando de Miranda [7DGN]3/17/2011

    Pensando que o Design em si, sobretudo no Brasil, não é um campo plenamente desenvolvido, explorado e diga-se consolidado, seria um exagero pensar que ele teria sido substituído por um método de gerir produtos e serviços. Sendo a economia existente multifacetada, com corporações que cada vez mais fazem incursões em áreas não exploradas anteriormente devido a um conservadorismo, é plenamente possível pensar na importância do designer como um consultor especialista, que vem para agregar conhecimentos e valores, não somente nos campos da comunicação e projetação, mas em todo o processo envolvido em determinada demanda. Utilizar a metodologia do design em gestão reafirma o comportamento das empresas dessa nova economia de se apropriar do conhecimento das mais diversas áreas a fim de maiores progressões, lucros, desenvolvimento e afins. O design thinking é uma extrapolação dos métodos e práticas projetuais do design, mas não o substitui. É uma forma de se abordar os assim chamados “problemas”, buscando inovação, ou seja, um novo meio; é um caminho oriundo do design propriamente dito, mas sem extinguir esse último. O design continua sendo ele mesmo, o que se tem é uma nova corrente de pensamentos, que vai passar.

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  3. Vitor Efigênio [7DGN]3/17/2011

    Devemos partir do princípio que design não é estética, forma, nem é um atributo. Não entrarei em detalhes aqui, mas basicamente Design por ser um processo criativo que tem por objetivo tornar algo melhor para alguém atuando em cima de um problema. O Design Thinking não é diferente, com um foco no ser humano, envolvimento de usuários e criação de ideias. O Desgin Thinking é uma nova tendencia, usando métodos como tentar achar respostas para os problemas, definir as perguntas certas, e sempre ter bem claro que não existe apenas uma solução possível para um projeto, mas que sempre deve haver uma solução. As ferramentas são agregadas para uma gestão de várias áreas de conhecimento, como branding, marketing de serviços, engenharia de produção e antropologia, abordando altamente as multi disciplinas onde envolve as pessoas diretamente relacionadas no serviço, na idealização das soluções e em um processo de co-criação. Efim, talvez possamos relacionar o Design Think com um “Design Social”, que está levando o design para fora de suas fronteiras tradicionais, procurando solucionar questões que não estão diretamente envolvidas.

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  4. Quando relaciona-se o design thinking como uma nova forma avançada do design na economia pode-se dizer que o mesmo tem a função de abordar problemas complexos e dar soluções nao mais pautadas nos padrões antigos, mas com criatividade. Além disso, ele incentiva a participação de usuários finais na criação de soluções, os projetos nascem mais adaptados à realidade, sendo que as soluções impactam a vida das pessoas.
    Contundo o design thinking nao substitui o desing, mas se apropria da sua metodologia de criação, assim como briefing e geração de alternativas.

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  5. Elisa Torres [7DG N]3/18/2011

    O Design Thinking é o uso de uma metodologia desenvolvida para o processo de criação que, pelo seu caráter genérico, pode ser usada como uma ferramenta de gestão. Isso não significa, necessariamente, uma "forma avançada de design", a metodologia apresenta, como todas as outras, suas vantagens e desvantagens e pode ser apenas o método "da moda". Este modelo também não substitui ou altera o "velho design" da "velha economia", que ainda é realidade em muitas empresas e países. A existência de metodologias diversas pode e provavelmente enriquece o campo de conhecimento e abre novas possibilidades, mas isso deve ser encarado com cautela e ser adaptado para diferentes projetos e empresas.

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