"´Pare e pense´, o gatilho que fazia avançar os debates nos seminários, não traçava necessariamente um caminho linear ou progressivo acerca dos marcos que estabeleceu; sua função era outra. Pensar não promove o nosso distanciamento da realidade, mas altera nossa visão ordinária do real. O pensamento é como o vento, tira tudo do lugar, ela explicava, retomando a bela metáfora de Sócrates. Essa é sua força crítica e corrosiva: destruir opiniões, preconceitos, regulamentos, doutrinas, hábitos mentais. Por essa razão, Hannah Arendt nunca deixou de insistir: não existem pensamentos perigosos; perigoso é o próprio pensamento."
Conversas sobre as coisas que leio, ouço, vejo e quero compartilhar. Um arquivo de textos jornalísticos e críticos e imagens...fragmentos de ideias, imagens e pensamentos sobre as coisas pelas quais me interesso: arquitetura, artes, cidades, cinema, design, filosofia, fotografia, literatura, memória, moda, música... Peço que, ao mencionarem ou reproduzirem o conteúdo deste blog, deem os créditos, especialmente das fontes originais (Mário Santiago)
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30.6.21
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Outro Renascimento?
Recebi esta imagem ontem, postada por Gabriella Truzzi em um grupo de amigos no Facebook. Sua autora é a artista britânica Jenny Saville...
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