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24.2.21

Slavoj Žižek: A filosofia não é um diálogo

"Teríamos que fazer algo distinto: descartar os conceitos do debate e afirmar que o problema não é a realidade virtual, mas a realidade do virtual".  
Interessante reflexão do filósofo esloveno Slavoj Žižek (texto traduzido por Thales Fonseca), publicada no site Lavrapalavra em 23/02/2021

22.2.21

Fantasia sobre Antonio Machado


 












Recomendo a leitura deste belíssimo ensaio sobre o poeta espanhol Antonio Machado, que faleceu neste 22 de fevereiro,  1939, publicado na revista Los Ojos de Hipatía. Igualmente recomendável é a leitura de outro ensaio, Antonio Machado: La espina de una pasión, ambos de autoria de Rafael Narbonaprofessor de filosofía, escritor e crítico literário.

20.2.21

"Escritores africanos entre autoritarismos e a busca por liberdade"

"O sol do império se pôs na Nigéria em 1960 e no Quênia em 1963. A África tornava-se livre nas décadas de 1960 e 1970. Mas realmente livre? Ambos os autores, em seus respectivos países, viveram o fim do colonialismo e o surgimento dos Estados africanos independentes. Suas mentalidades, como a de muitos outros africanos e africanas, foram moldadas por desejos de liberdade e pela luta anticolonial. Mas os sóis das independências, como escreveu o escritor costa-marfinense Ahmadou Kourouma, traziam novos tipos de problemas" (Bruno Ribeiro Oliveira/Escritores africanos...Le Monde Diplomatique)

Caminhando com o poeta Leonardo Fróes

Um podcast com o poeta Leonardo Fróes.
Publicado na revista 451
E uma entrevista com o autor, publicada na revista Cult

 

19.2.21

"A poesia não é um luxo"


















Foto: Estadão
"qualidade da luz sob a qual analisamos nossa vida tem efeito direto na forma como vivemos, nos resultados obtidos e nas mudanças que desejamos provocar por meio de nossa vida. É sob essa luz que damos forma às ideias que nos fazem buscar nossa magia, para então torná-las realidade. Isso é a poesia como iluminação, pois é através da poesia que nomeamos essas ideias que – até o poema – não têm nome nem forma, estão prestes a nascer, mas já foram sentidas. A destilação da experiência da qual a verdadeira poesia brota dá à luz o pensamento, do mesmo modo que o sonho dá à luz o conceito, o sentimento dá à luz a ideia, o conhecimento da à luz (precede) a compreensão " (Audre Lorde)

18.2.21

Lamentável, a morte do guerreiro Aruká Juma!



  Foto: Gabriel Uchida/Kanindé/Amazônia Real

 “Nosso pai lutou muito, foi um guerreiro, e sua luta nós vamos continuar”.Importante nota publicada no blog Racismo ambiental.



Darcy Ribeiro, que nos deixou há 24 anos, mas continua por aqui




A inteligência mais autônoma do Terceiro Mundo.
Uma bela matéria/homenagem ao grande pensador brasileiro, assinada por Amanda Massuela e publicada na edição no 220 ( Leonardo Boff, Isa Grinspum Ferraz e Eric Nepomuceno.

14.2.21

A lista de Alessandro Baricco




"El placer de leer. Baricco y el viejo arte de recomendar libros". Matéria muito interessante publicada no jornal La Nación em 2/01/2021 

Lendo Borges!

Para continuar pensando numa poética da velhice, este belíssimo poema de Jorge Luis Borges. 

Elogio de la sombra

Jorge Luis Borges

La vejez (tal es el nombre que los otros le dan)

puede ser el tiempo de nuestra dicha.

El animal ha muerto o casi ha muerto.

Quedan el hombre y su alma.

Vivo entre formas luminosas y vagas

que no son aún la tiniebla.

Buenos Aires,

que antes se desgarraba en arrabales

hacia la llanura incesante,

ha vuelto a ser la Recoleta, el Retiro,

las borrosas calles del Once

y las precarias casas viejas

que aún llamamos el Sur.

Siempre en mi vida fueron demasiadas las cosas;

Demócrito de Abdera se arrancó los ojos para pensar;

el tiempo ha sido mi Demócrito.

Esta penumbra es lenta y no duele;

fluye por un manso declive

y se parece a la eternidad.

Mis amigos no tienen cara,

las mujeres son lo que fueron hace ya tantos años,

las esquinas pueden ser otras,

no hay letras en las páginas de los libros.

Todo esto debería atemorizarme,

pero es una dulzura, un regreso.

De las generaciones de los textos que hay en la tierra

sólo habré leído unos pocos,

los que sigo leyendo en la memoria,

leyendo y transformando.

Del Sur, del Este, del Oeste, del Norte,

convergen los caminos que me han traído

a mi secreto centro.

Esos caminos fueron ecos y pasos,

mujeres, hombres, agonías, resurrecciones,

días y noches,

entresueños y sueños,

cada ínfimo instante del ayer

y de los ayeres del mundo,

la firme espada del danés y la luna del persa,

los actos de los muertos,

el compartido amor, las palabras,

Emerson y la nieve y tantas cosas.

Ahora puedo olvidarlas. Llego a mi centro,

a mi álgebra y mi clave,

a mi espejo.

Pronto sabré quién soy.


(In Borges Obra poética,2. Alianza Editorial – Biblioteca Borges, Madrid, 1998)

 


13.2.21

"Como hubiera dicho un discípulo rebelde de Heidegger, Sartre, sé que moriré con alguna esperanza, pero a la esperanza hay que construirle un fundamento. De nuevo, eso lo tendrán que hacer las sociedades en sus luchas por la emancipación. Yo solo, apenas si puedo escribir algo" (Do sociólogo, ensaísta e crítico cultural Eduardo Grüner, no final da entrevista concedida ao jornal Página 12, de Buenos Aires, na edição de hoje)

12.2.21

Um conto do outro Ernesto, o Cardenal

 Encontrei El sueco, este conto interessantíssimo do Ernesto Cardenal, no portal do escritor Luiz López Nieves, de Puerto Rico. Pode ser lido através do link de sua Ciudad Seva. Também fiquei muito impressionado com o conto. Leitura altamente recomendável! E esta nota também interessante sobre o referido conto,  enviada pelo Luiz López Nieves: "Siempre pensé que el famoso nicaragüense Ernesto Cardenal (1925-2020) solo escribía poesía, quizás porque nunca vi un libro de cuentos o una novela suya. Pero recientemente me sorprendí bastante al descubrir que publicó un cuento en el 1960: "El sueco". La lectura del texto me agarró de principio a fin. Al terminarlo pensé que era una lastima que Cardenal no hubiera escrito más cuentos, aunque una cosa es escribir y otra publicar. Tal vez dejó algunos cuentos, en algún lugar, que maravillados investigadores literarios encontrarán dentro de dos años... o dos siglos. Mientras tanto, comparto este único cuento." 



Ricardo Piglia - Bibliografia completa

Referência para interessantíssimo portal que contém arquivada a bibliografia do escritor argentino Ricardo Piglia.