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11.8.21

Yoko Ogawa - "A polícia da memória"


Tradução do japonêsAndrei Cunha

O que já se disse sobre este que deve ser um belo livro

"Em narrativa melancólica, o leitor é conduzido ao submundo das memórias perdidas. Em tom de ficção cientifica, uma ilha governada por policiais que buscam vestígios de lembranças. 
Na ilha, os objetos, casas, e famílias inteiras somem sem deixar vestígios. Sem que as pessoas sequer se atentem, e notem os desaparecimentos, pois as lembranças furtivamente também já se foram. Na trama, uma escritora tenta manter intactos resquícios de histórias, de algo que possa permanecer. Não é fácil, já que tudo ao redor desaparece, e ela não pode contar sequer com a própria memória. 
O leitor é convidado, instintivamente, a acessar o seu próprio arcabouço de lembranças, e percorre uma jornada de memórias que gostaria de preservar. Acessar as memórias é acessar, também, o que criamos e o que se mistura ao real. 
Ler A polícia da memória é embarcar no mais profundo do ser. Há uma pergunta que circunda toda a narrativa: Se pudesse, o que você preservaria intacto, e não perderia da memória? "

(estacaoliberdade.com.br/livraria/a-policia-da-memoria)
"Em uma prosa ao mesmo tempo insólita e sensível, Yoko conduzi o leitor ao mundo das memórias perdidas. Uma ilha é vigiada pela “polícia secreta”, que busca e elimina vestígios de lembranças. Objetos, espécies e até famílias inteiras somem sem deixar vestígios, sem que as pessoas sequer se atentem, ou percebam os desaparecimentos, pois as recordações furtivamente também já se foram.

Na trama, uma escritora tenta manter intactos resquícios de histórias, de algo que possa permanecer. Não é fácil, já que tudo ao redor desaparece, e ela não pode contar sequer com a própria memória.
O leitor é convidado, instintivamente, a acessar o seu próprio arcabouço de lembranças e percorre uma jornada de recordações que também gostaria de preservar. Algo que tem se tornado familiar na atualidade, e a todos que têm criado um novo mundo, já que o anterior, pré-pandemia, não mais existe, e nunca será como antes."

(rascunho.com.br/noticias/romance-de-escritora-japonesa-imagina-mundo-sem-lembrancas/)

"O livro traz como protagonista uma jovem escritora, e é narrado por ela. Os primeiros capítulos apresentam uma sociedade marcada por algo incomum: o desaparecimento das coisas. Sapatos, pássaros, rosas... Tudo pode desaparecer a qualquer momento. E os responsáveis por isso e também por manter a ´inexistência´ destes objetos é a Polícia da Memória. 
Porém, um pequeno grupo de pessoas é imune ao esquecimento, e continua a lembrar dos objetos desaparecidos, enquanto o restante da população os elimina de suas memórias assim que o desaparecimento é decretado. É o caso do editor da protagonista, e sua missão se torna protegê-lo.
De cara eu gostei muito da premissa do livro, e vi vários comentários de que ele poderia até mesmo ser lido como uma continuação de 1984! Porém não acredito que ele cumpre este papel. Não há tantas abordagens do estado totalitário aqui: a repressão existe e é visível e há boas reflexões sobre censura, porém muita coisa fica inexplicada e você se pega várias vezes perguntando ´mas como?´. 
Vejam bem, eu até aceito que um livro não traga respostas para todas as perguntas e deixe alguns pontos em aberto mesmo. Porém este, apesar de ter me agradado com sua narrativa, que traz também trechos do livro que está sendo escrito pela protagonista, me fez sentir que a autora começou a perder a mão da metade para o final, deixando algumas coisas num limbo um tanto bagunçado."
"

(janelaliteraria.com.br/2021/06/resenha-the-memory-police.html?m=1)



 

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