Caros amigos, acabo de publicar em meu site o texto integral do Manifesto por um Etnodesign, elaborado por mim e exposto pela primeira vez numa palestra realizada (também por mim) em 08 de maio de 2002, na antiga (e agora inexistente) sede da Escola de Design da Universidade do Estado de Minas Gerais (Av. Amazonas, 6252 - Gameleira). Depois de tantos anos "engavetado", considero este momento oportuno para tornar público o citado documento. Apreciaria se pudessem oferecer comentários e questões ao citado texto, assim como agradeceria pela sua divulgação. Agradecimentos ainda perduram aos seus inspiradores, os meus amigos, colegas e professores, Marco Tulio Boschi e Osvaldo Amaral.
Conversas sobre as coisas que leio, ouço, vejo e quero compartilhar. Um arquivo de textos jornalísticos e críticos e imagens...fragmentos de ideias, imagens e pensamentos sobre as coisas pelas quais me interesso: arquitetura, artes, cidades, cinema, design, filosofia, fotografia, literatura, memória, moda, música... Peço que, ao mencionarem ou reproduzirem o conteúdo deste blog, deem os créditos, especialmente das fontes originais (Mário Santiago)
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Caro Professor,
ResponderExcluirgostaria, mesmo, é de presenciar tal palestra, afinal seu texto ”apesar de abordar temas focados” me pareceu mais um guia de tópicos para orientar o palestrante. Estou errado?
Para mim, o assunto é bem interessante.
Devorei, anos atrás, uma edição especial em revista sobre Etnomatemática. Uma reportagem sobre o estudo de uma cultura que fazia cálculos e registrava informações apenas dando padrões de nós em cordas que levavam na cintura, nos ombros. Com uma combinação ímpar de nós, distâncias entre eles, duplos, simples, eles tinham um código entendido por poucos e uma forma de banco de dados (!). Desenvolveram números, símbolos, alfabeto somente com tal artíficio. E, lógico, registraram sua cultura. Para nós, simples mortais, não passam de um bando de cordas "velhas".
De seu texto retiro uma das importâncias do estudo etnometodológicos:
Preocupação com as diferenças, nesta fase da globalização em que as culturas estão em busca de uma nova identificação.
E no campo da Arte? Creio que a arte/educação vem (ou teria de vir) de encontro a isso. Ainda acredito que uma maior integração entre arte/educadores e designers traria benefícios a ambas as profissões. Afinal, quem forma (forma é uma palavra ótima!) o público consumidor de Design? Quem educa a valorização da Arte? Um professor de Geografia dando "aula de Educação Artística?"
Um brinde à Arte/Educação e ao fortalecimento de um Etnodesign!
Abraço fraterno,
Buga Senra