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27.3.11

Painel no. 7 - “A experiência estética”.

Comentários elaborados pelos alunos do curso de Artes Visuais (licenciatura) da Escola de Design da UEMG ao texto “A experiência estética”, do livro Fundamentos estéticos da educação, do professor João-Francisco Duarte Jr. (São Paulo: Cortez; Autores Associados; [Uberlândia, MG]: Universidade de Uberlândia, 1981, pág. 82 – 86.)

20 comentários:

  1. Jéssica Marques3/28/2011

    A obra de arte é a concretização de um símbolo, a objetivação dos sentimentos. Filosoficamente falando a Beleza reside entre o homem e o mundo, já que, a intenção é, segundo Santo Agostinho, a distensão da consciência ao se voltar para um fato, um objeto, ou ainda, para um símbolo artístico. Essa intencionalidade nos remete a diferença entre experiência pratica, denominada por Martin Buber de relação EU-ISSO, e a experiência estética, ou seja, relacionamento EU-TU para Buber. Essa distinção depende da atitude com a qual o individuo se posiciona diante de uma realidade. A postura de subordinação ou de igualdade está ligada ao modo que a consciência abre-se a um relacionamento com o meio em que vive. Mesmo com essa diferença, sempre a arte continuará sendo um convite para os sentimentos, para o autoconhecimento.
    Jéssica Marques/Artes Visuais(Licenciatura) – 1º Período

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  2. Linda Batista3/29/2011

    As pessoas não são iguais, porque suas experiências de vida são diferentes, então é normal que se expressem de acordo com essas vivências, cada pessoa do seu jeito. Por isso, no momento criativo uma pessoa também se expressa diferente de outra, ainda que o objeto seja o mesmo.
    Por outro lado, uma pessoa não age da mesma forma do seu dia a dia e no seu momento criativo, ou seja, na vida prática precisamos recorrer a conceitos, nos submeter a regras de conduta, etc. Na nossa vida diária precisamos pensar de forma prática, precisamos ter consciência do porque e para que faremos algo, e estamos sempre buscando o aspecto útil das coisas. Mas não dependemos dessas convenções para criar, pois nestes momentos buscamos captar e retratar os nosso sentimentos.
    No momento criativo não é o nosso lado prático que nos guia, não importa saber o que são e para que servem os objetos, porque o artista extrai do objeto a sua beleza e não a sua função ou utilidade. Estamos interessados é na sua forma,na sua cor, textura, etc. A beleza está no sentimento do artista ou no momento criativo. O belo é este sentimento, que fica impregnado no objeto, e que transforma um objeto qualquer em uma obra de arte.
    A arte não transmite significados como a linguagem, ela exprime sentidos. Como é produto do sentimento, não precisa de códigos e decodificações para que sua mensagem seja decifrada. Sua contribuição é instantânea. E isso é que permite que o seu expectador possa extrair dela diferentes sensações e interpretá-la conforme seus próprios sentimentos, tornando-se, assim, seu co-autor. Desta forma poderíamos dizer que uma obra de arte, por ser a expressão viva de quem a pratica (autor e co-autor) nunca estará acabada.
    Linda Batista/ Artes Visuais (Licenciatura)- 1º Período

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  3. Alexandre3/30/2011

    SONETO DA EXPERIENCIA

    " Se ja e dificil explicar a um cego
    A luz e a cor em forma direta
    Entao da luz que vi em ti(nao nego)
    So vou falar em lingua de poeta

    E como o som que um anjo faz com a asa
    Fazendo musica num estranho codigo
    Ao ver o retorno finalmente a casa
    Num fim de tarde aquele filho prodigo

    Como falar em forma de poesia
    Que os meus sonhos as vezes esbanjo
    Tal qual o filho que se esvazia?

    Como dizer,que sonhos eu arranjo
    Se naquele banco(por favor nao ria)
    Tu me disseste: "aqui passou um anjo?'"

    Alexandre Albuquerque/Artes Visuais Licenciatura 1 Periodo

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  4. A Experiência estética concebe-se de duas formas: a percepção do lado verbal, cotidiano, pratico e a percepção do que podemos chamar de "ampla", onde entra em questão os sentimentos, afeições pessoais e vivência, é a pratica do lado sensivel e a relação homem-mundo que possibilita essa experimentação "ver de olhos fechados".
    Loredana Peroni/ Artes Visuais(Licenciatura)- 1º Periodo

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  5. "A arte é uma mentira que nos permite conhecer a verdade". Picasso.
    A experiência estética esta presente na rotina da nossa vida pecurliarmente quando deixamos de lado a nossa racionalidade total e quase soberana do lado esquerdo do cérebro e passamos a nos permitir sentir retornando assim à uma magica e primitiva visão e interpretação do mundo.
    Resgatar o poder da beleza subjetiva e das ambiguidades e suas multiplas possibilidades de sentido.
    Conscentir que a arte nos encaminhe para o nosso "Eu interior"; indicando a direção dos nossos sentimentos.
    Flavia Neves/ Artes Visuais(Licenciatura)- 1º Periodo

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  6. Tarcila Guedes3/30/2011

    Após ler João Francisco Duarte jr. no livro fundamentos estéticos da educação, mudei meu pensamento sobre arte, educação, e estética. Mostra-se claro em cada pagina que esse é um assunto amplo e que poucas pessoas conhecem e sentem verdadeiramente a estética da arte.
    De acordo com Francisco Duarte o ato de conhecer é a capacidade de atribuir significações que ao decorrer das dimensões simbólicas o universo adquire um sentido. “A linguagem é o nosso mais profundo e, possivelmente, menos visível meio ambiente” (pag.15)
    A situação de pratica da vida abrange o homem com o mundo, inclui percepções e estados afetivos anteriores ás simbolizações do pensamento, ou seja: antes de ser razão, o homem é emoção.
    O sentir e o simbolizar se articulam e se completam, porém não há linguagem que aclare totalmente os sentimentos, ela os nomeia, mas não os descrevem porque a linguagem discursiva tem como base a comunicação. (Toda linguagem ou símbolos lingüísticos é formado por imagens de mundo, e sua função não é de mera ilustração, elas fazem parte do pensamento.)
    Uma ponte que leva a conhecer ou expressar um sentimento é a arte, que busca concretizá-lo numa forma. “a arte não significa, exprime; não diz, mostra. E o que ela mostra, o que ela nos permite, é uma visão direta dos sentimentos” (pag.83). Mas o livro não se prende em dizer sobre: a prática do artista ou fazer reflexões sobre obras, e sim analisar a Arte no conceito da educação e no próprio conceito cultural.
    A educação gira sempre em torno da criação. Ao aprender estamos criando significados e é claro, o ambiente cultural influi largamente sobre o desenvolvimento da criatividade. “A arte é sempre produto de uma cultura e de um determinado período histórico.” (pag.18)
    O termo estética supõe harmonia, ou seja, um certo equilíbrio. E a educação possui uma dimensão estética: que leva o educando a criar os sentimentos e valores que fundamentem sua ação, de modo que haja coerência, entre o sentir, o pensar e o agir.
    Sua obra amplia nossa visão de mundo, abre nossos olhos para a base de nossas ações e pensamentos. Explica o porquê sentimos necessidade de olharmos para uma obra de arte e tentarmos achar significado em tudo. Sendo que a arte não é uma linguagem que comunique conceitos, e sim uma expressão de sentimentos aberto para que seu espectador complete seu sentido.
    SIGNIFICADO <.> ARTE >.< SENTIMENTO
    Tarcila Guedes/ Artes Visuais-Licenciatura - 1º Período

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  7. A experiência estética é ao meu ver uma análise particularizada da obra; onde os sentimentos do observador são despertados de forma aleatória e individual; levando-o a um raciocínio não cotidiano liberto de regras, princípios e conceitos do mundo real.
    O raciocínio, por passar pela “percepção global”, do universo em que fazemos parte, nos leva a uma compreensão extremamente individual. Ao ver uma obra dois observadores podem despertar sentimentos completamente opostos pelo simples fato de não relacioná-lo com outro objeto ou perguntar sua utilidade. A obra de arte possibilita ao expectador completar o sentido de sua existência e até se ver como parte dela.

    Yuri Gomes e Albuquerque
    26/03/2011
    Licenciatura em Artes Visuais – 1º período – UEMG

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  8. Segundo Dewey a obra de arte constitui de uma objetivação de sentimentos,isto é,a concretização em um símbolo.Podemos contemplar os sentimentos,apreendendo-os enquanto expressividdade .Os modos como a consciência humana se relaciona com o mundo apresentam diferenças e variações.O homem pode se relacionar com o mundo de duas maneiras diferentes,EU-ISSO e EU-TU.Em Eu-Tu há presença total do eu frente ao mundo e vice-versa, todas as maneiras possíveis da consciência apreender o mundo estão presentes no momento dessa troca.Neste momento acontece a experiência estética. A sua primeira caractéristica é que nela o homem apreende o mundo de maneira direta,total sem medição de conceitos e símbolos.Captar o mundo através de símbolos (verbais) é de certa forma pensar neste objeto(compartamento EU-ISSO),captá-lo diretamente ( na esfera dos sentimentos) é viver a relação primeira,antepredicativa,anterior a qualquer conceituação(relação EU-TU).Na percepção estética o "ser"do objeto é o seu aparecer.O belo não reside nem nos objetos nem na consciência dos sujeitos, mas nasce do encontro dos dois.A beleza se encontra entre o homem e o mundo,entre a consciência e o objeto(estético).A arte não transmite significados mas exprime sentidos não conceituáveis e irredutíveis as palavras.
    Marinalva Maria de Sousa/Artes Visuais Licenciatura 1º Periodo UEMG

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  9. Davi Zauli3/30/2011

    O belo e o feio, ou o belo e o não belo, são dois pontos de vista diferentes. A beleza é diferente para cada um, uma coisa que é bela para mim e para você pode ser bela para cada um de nós por motivos diferentes, motivos como lembranças, vivências e traumas pessoais. “A beleza é o nome de qualquer coisa que não existe/ Que dou às coisas em troca do agrado que me dão” diz o poeta Fernando Pessoa/Alberto Caeiro, ou seja, um objeto, pessoa ou animal pode ser considerado belo independentemente da sua beleza física/real, basta atribuirmos à esse objeto tal característica (beleza) que será baseada na nossa personalidade e gostos pessoais, por exemplo, uma pessoa que gosta de cachorros achará ou irá considerar um cachorro (qualquer que seja a raça) bonito/agradável pelo simples fato de ser um cachorro, é claro que outros fatores irão influenciar nesta decisão ou formação de conceito, mas em casos como esse seja analisando um cachorro (como o exemplo) ou outra coisa, animal, objeto ou pessoa, os nossos pré-conceitos influenciam diretamente nosso conceito, ou formação deste, que está ou estará sempre sujeito a mudanças a partir da nossa análise mais ou menos profunda sobre o assunto.

    Davi Zauli - Artes Visuais-Licenciatura - Primeiro Período

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  10. Anônimo3/30/2011

    Segundo Dewey a obra de arte constitui de uma objetivação de sentimentos,isto é,a concretização em um símbolo.Podemos contemplar os sentimentos,apreendendo-os enquanto expressividdade .Os modos como a consciência humana se relaciona com o mundo apresentam diferenças e variações.O homem pode se relacionar com o mundo de duas maneiras diferentes,EU-ISSO e EU-TU.Em Eu-Tu há presença total do eu frente ao mundo e vice-versa, todas as maneiras possíveis da consciência apreender o mundo estão presentes no momento dessa troca.Neste momento acontece a experiência estética. A sua primeira caractéristica é que nela o homem apreende o mundo de maneira direta,total sem medição de conceitos e símbolos.Captar o mundo através de símbolos (verbais) é de certa forma pensar neste objeto(compartamento EU-ISSO),captá-lo diretamente ( na esfera dos sentimentos) é viver a relação primeira,antepredicativa,anterior a qualquer conceituação(relação EU-TU).Na percepção estética o "ser"do objeto é o seu aparecer.O belo não reside nem nos objetos nem na consciência dos sujeitos, mas nasce do encontro dos dois.A beleza se encontra entre o homem e o mundo,entre a consciência e o objeto(estético).A arte não transmite significados mas exprime sentidos não conceituáveis e irredutíveis as palavras.
    Marinalva Maria de Sousa/Artes Visuais Licenciatura 1º Periodo UEMG

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  11. (Não sei se o comentário está indo direito)

    A obra de arte é o "transformar" do sentimento em um símbolo de expressão. A forma como a consciência humana interage com o mundo possui um grande leque de diferenças e variedades. A forma como uma pessoa se vê diante de uma situação é completamente diferente de outra pessoa, com outro tipo de criação, se vê diante da mesma situação. Uma das relações de interação do ser humano com o mundo é o EU-ISSO que consiste nas nossas atitudes cotidianas, de subordinação das coisas perante a consciência. Já a relação EU-TU, há a relação de igualdade entre homem e mundo. O homem, quando submetido a experiência estética deixa de seguir as regras da “realidade” cotidiana, passando a ter um relacionamento sem estes conceitos e mediações. Nesta experiência, o prazer coloca de lado as regras cotidianas, fazendo com que nós possamos perceber o mundo da forma subjetiva e pensante. Sem utilizar os símbolos, os conceitos, as linguagens. A arte nos faz perceber as coisas ao redor de forma completamente diferente do que somos habituados a utilizar. O belo reside entre o homem e o mundo, esta beleza habita na relação entre os sentimentos e as formas que colocam vida neles. Numa obra de arte, podemos indicar os sentimentos como angústia, tristeza, felicidade, dor, porém, a forma como cada expectador vai interpretar estes sentimentos expostos é única, cada um irá adaptar o que está vendo ao momento que está vivendo e sentindo. Existem pessoas que se emocionam mais ou menos ao assistirem um filme triste, ou verem uma obra de arte que expressa uma alegria, por exemplo. Por isto, o fato de experimentar caminhos conduzidos pelos sentimentos, é uma ótima forma de nos conhecermos.

    Carolina Nascimento Melo/Artes Visuais(Licenciatura) – 1º Período

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  12. Viviane3/30/2011

    A primeira característica da experiência estética é que nela o homem apreende o mundo de maneira direta,total,sem a mediação (parcializante)de conceitos e símbolos.Captar o mundo através de símbolos (verbais) é, de certa forma, pensar nele, tomá-lo como objeto (relacionado EU-ISSO);captá-lo diretamente (na esfera dos sentimentos) é viver a relação primeira, antepredicativa, anterior a qualquer conceituação (relação EU-TU).(pag 91) A experiência através de símbolos é o oposto da experiência vivida pelos sentimentos. Por que os símbolos estão ligados a razão e o sentimento a emoção. Há razões que o próprio sentimento desconhece, ou sentimentos que a razão desconhece. Diz-se que na experiência estética o homem experiencia a beleza.(pag 92) Podemos crer que nem sempre a arte é bela,mas ela é feita para nos torna parte dela e para ter a experiência do sentimento vivido.A beleza que esta em questão esta na mente.

    Viviane Moreira/ Artes Visuais-Licenciatura - 1° Período

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  13. Cris Marques3/30/2011

    Cada indivíduo tem um modo de pensar e agir ao interpreta uma obra de arte, tendo uma visão diferenciada dos outros, é algo particular e inerente a cada ser, pois cada um possui um olhar carregado de vivencias próprias, da forma como se relaciona com o mundo.
    Há com essa maneira de ver, o que Martin Buber chama de EU-TU e EU-ISSO. O EU-ISSO se limita ao prático, já o EU-TU está relacionado experiência estética, o uso de símbolos artísticos.
    A arte é visualizada de acordo com seus sentimentos internos o que nos permite formar diferentes símbolos, diferentes interpretações é ai que a arte simboliza e atinge cada ser de uma forma a criar sua experiência estética.
    Cristhiene Marques / Artes Visuais (Licenciatura) – 1° Período

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  14. Luciana Pereira da Silva3/30/2011

    De acordo com o autor o ser humano é capaz de ver o mesmo objeto de forma diferente, ou seja, depende do contexto que ele se encontra. Ele explica sobre o EU-ISSO; em que o individuo conhece seus limites e subordina os objetos a si, gerando a filosofia e a ciência. E o EU-TU; ninguém é subordinado, tem uma relação de igualdade, ocorrendo assim à experiência estética, e nela não há mediação de conceitos simbólicos. Essa experiência proporcionada pela arte da uma visão mais primitiva e mágica do mundo, enquanto no cotidiano há um questionamento sobre os propósitos práticos dos objetos. Diz que na experiência estética o homem experiência a beleza e que não está nos objetos nem na consciência humana, mas está no encontro dos dois. Logo a arte possibilita que sua criação tenha sentidos diferentes para cada individuo, porem não perde sua essência.

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  15. José Avelino3/30/2011

    A experiência estética não esta relacionada só com a arte, mas com a vida.
    Para entender a arte do ponto de vista estético você precisa da estética. Você pode olhar para um jardim, ver uma flor bonita e ter uma experiência estética, pode ver um filme, acha-lo fascinante e ter uma experiência estética. Quando vamos a uma festa, escolhemos qualquer roupa, ou às combinamos de forma agradável? Quando escolhemos combina-las estamos usando o senso estético.
    Cada pessoa tem uma sensação diferente de outra em frente a uma obra; a experiência estética é a soma do seu sentimento no momento e dos valores que você traz da vida, o que você aprendeu no seu meio de criação ou com seus amigos, por exemplo.
    A experiência estética possui, então, um caráter experimental e não puramente conceitual. Não é só o nosso intelecto o destinatário dos objetos, mas toda a nossa pessoa é afetada por eles. Através do sentido estético chegamos ao desfrute da experiência estética, e através desta desenvolvemos uma atitude estética.
    José Avelino/ Licenciatura (Artes Visuais) 1° Período.

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  16. Humberto César Gomes3/30/2011

    O capítulo A experiência estética apresenta-nos, inicialmente, a obra de arte como constituinte de uma objetivação dos sentimentos, concretizando, assim um símbolo. Podendo, desse modo, tanto contemplar os sentimentos engastados, quanto apreender a expressividade. O texto deixa claro o modo como a consciência se relaciona com o mundo, apresentando diferentes formas de intencionalidade humana. É isso que marca a diferença entre prática e estética.
    Além disso, o texto apresenta-nos, claramente, os dois modos de relacionar, EU-ISSO, quando o sujeito reconhece a subordinação e os “limites”, e o EU-TU, que já tem uma relação com as coisas que não se subordinam, ou seja, “de igual”. É nesta esfera que ocorre a experiência estética.
    O capítulo apresenta, ainda, de acordo com alguns autores, a similaridade entre a experiência estética e o que chamamos de vivência oceânica, que significa encontrar-se imerso em seu meio como num oceano, sem tomar ainda o mundo como objeto. Há, também, o conceito de belo, pois ele não é uma propriedade do objeto, nem da consciência dos sujeitos, mas nasce no encontro dos dois.
    Por fim, temos também a expressão artística que tem como proposta as ambiguidades e as múltiplas possibilidades de sentido, isto é, quanto mais sentidos possibilitar uma obra, mais plena ela será. Cada um viverá uma experiência plena e única com a obra de arte, segundo sua situação existencial, completando-a.

    Humberto César Gomes / Artes Visuais (Licenciatura) – 1° Período

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  17. Felipe Ferreira4/01/2011

    O livro Fundamentos Estéticos da Educação aborda a reflexão sobre experiência estética como um despertar para os sentidos adormecidos, e sobre a busca da importância da arte no processo educativo.
    A percepção que temos no mundo é atribuída a linguagem. O ser humano precisa da linguagem para atribuir significados. desde que nascemos, percebemos o mundo por meio de estímulos que nossos sentidos captam, por meio de como sentimos nossas vivencias. Quando aprendemos a linguagem, nomeamos nossos sentidos, e a relação entre sentimento e compreensão se torna bastante íntima ao conhecimento humano.
    Como a linguagem é incapaz de descrever e explicar tos os conhecimentos, através da arte podemos captar estas informações.

    Felipe Souza Ferreira / Artes Visuais (Licenciatura) - 1º Período

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  18. Aline Ribeiro4/05/2011

    O texto nos fala sobre os sentimentos empregados como símbolos nas artes, o que expressam e a forma pela qual são expressadas.
    Nele são retratados tipos de experiências através das quais o homem se relaciona com o mundo, sendo elas práticas ou estéticas.

    As experiências práticas retratam nossas atitudes cotidianas perante o mundo: "[...] o sujeito conhece seus limites e subordina os objetos a si."

    Nas experiências estéticas, o sujeito tem forte presença perante o mundo de maneira direta, sem a mediação de conceitos e símbolos. O cotidiano não é importante, há uma suspensão provisória da casualidade e se cria uma percepção global do universo em que vivemos.

    Com a experiência estética, voltamos a ver o mundo de forma mágica e primitiva. Não somos guiados pelo intelecto, mas pela relação com os objetos e outros seres - percepção direta, que guarda a verdade.

    A beleza não é retratada como propriedade dos objetos, pois sabe-se que é gerada pela consciência, independente dos objetos, reside em nossa mente. Ela nascerá da percepção prática. Através dos sentimentos iremos identificar objetos da mesma forma que com este nos tornaremos um.

    A arte não exprime significados, há multiplas possibilidades de sentidos - os que são desejados.

    Há uma sensibilidade particular, uma determinada cultura e várias outras coisas que podem influenciar na forma de interpretar uma arte e entender sua estética.

    "O Objeto estético necessita do espectador para aparecer"
    (Mikel DUFRENNE,Estética e filosofia, p.82).

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  19. Rogério Carvalho4/09/2011

    A obra de arte é um símbolo contendo forma e expressividade podendo desta forma ser considerada uma expressão de sentimentos muitas vezes vista por outros, a arte apresenta diferentes opiniões e conclusões, isso devido ao fato da consciência humana se relacionar com o mundo de diferentes maneiras e olhares.
    A beleza se encontra no mundo e em cada ser que o compõe. Para o homem um objeto na maioria das vezes pode servir como inspiração gerando assim novas ideias. Aqueles que o cria e os observa. Fazendo assim com que haja a multiplicação das criações sempre como objetivo de acrescentar algo que possa se tornar esteticamente viável, sendo assim capaz de compreende-lo de diversas maneiras.
    Cada um de nós podemos interpretar com sentimentos uma obra, podendo ela ser aberta. Em uma obra aberta o espectador tem a oportunidade de concluir com sua própria ideia, um exemplo disto é a obra de Umberto Eco. A arte não transmite apenas significados mas também exprime sentido de acordo com cada mente humana. Não somos apenas espectador somos também seu executante.





    Rogério do Carmo Carvalho
    Licenciatura em Artes Visuais I

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  20. O modo em como as vivências do homem se dão dependem da situação, da relação entre os indivíduos sujeitados tal como outras peculiaridades.
    Basicamente podemos definir essas experiências com a prática, mas há também a experiência estética. A diferença tênue entre esses dois campos é o fato de que não devemos julgar a arte e o seu valor, constituindo homem e obra partes de um todo. O aprendizado é feito de tal forma que o torna direto porque o sentimento não necessita mediadores. Não há regras. O cotidiano, a praticidade, a distinção do real é abolida pela experiência estética.

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