A partir de hoje a página www.mariosantiago.net conta com um novo e importante segmento - a Biblioteca Flusseriana, um espaço dedicado à disseminação de textos do filósofo Vilém Flusser, assim como dos seus leitores e comentadores mais competentes. O que pretendo com isto é contribuir para a amplificação do corpo de ideias desse importante pensador e da fortuna crítica que vem sendo produzida a respeito do mesmo, no Brasil e em outros países. Depois de três anos de estudos de textos de Vilém Flusser que venho fazendo com os alunos dos cursos de design da Escola de Design da Universidade do Estado de Minas Gerais, sinto-me encorajado a contribuir, embora modestamente, com o necessário trabalho de difusão do pensamento do filósofo tcheco, que se tornou um filósofo também brasileiro, cuidando para que o seu pensamento seja lido a partir dos seus elementos de efetividade, do que realmente significa, com o rigor com que merece ser abordado e evitando leituras e alusões corrosivas (lembro aqui da crítica que fez a escritora argentina Beatriz Sarlo aos maus leitores de Walter Benjamin) aos seus textos e ao conjunto do seu complexo pensamento. Aqueles que se identificarem com estes propósitos que se sintam convidados a compartilhar desta tarefa.
Conversas sobre as coisas que leio, ouço, vejo e quero compartilhar. Um arquivo de textos jornalísticos e críticos e imagens...fragmentos de ideias, imagens e pensamentos sobre as coisas pelas quais me interesso: arquitetura, artes, cidades, cinema, design, filosofia, fotografia, literatura, memória, moda, música... Peço que, ao mencionarem ou reproduzirem o conteúdo deste blog, deem os créditos, especialmente das fontes originais (Mário Santiago)
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4.3.10
21.2.10
A morte de Ariel Ramírez.
Notas publicadas em jornais argentinos sobre a morte do grande compositor argentino Ariel Ramírez. Ramirez é o autor da música da famosa Misa criolla, uma peça rara da música latinoamericana. Ler notícias em Página 12 e Clarin e ouvir dois fragmentos da Misa criolla, com Mercedes Sosa: Kyrie e Agnus Dei. Ver também interessante nota publicada no caderno de cultura do jornal La Nacion.
15.2.10
Para lembrar de Georges Perec.
“La prensa diaria habla de todo menos del día a día. La prensa me aburre, no me enseña nada; lo que cuenta no me concierne, no me interroga y ya no responde a las preguntas que formulo o que querría formular…lo que realmente ocurre, lo que vivimos, lo demás, todo lo demás, ¿dónde está? Lo que ocurre cada día y vuelve cada día, lo trivial, lo cotidiano, lo evidente, lo común, lo ordinario, lo infraordinario, el ruido de fondo, lo habitual, ¿cómo dar cuenta de ello, cómo interrogarlo, cómo descubrirlo?”
Duas interessantes reflexões a partir de L’infra-ordinaire, de Georges Perec: de Edgar Borges, publicada no ARGENPRESS e de Ana Luiza Carvalho da Rocha/Cornelia Eckert.
12.1.10
Eric Rohmer (1920? – 2010)
Nota sobre o cineasta francês falecido ontem, aos 89 ou 90 anos de idade. Publicada no jornal Página12. Outras notas nos jornais L´Express e Nación. Abaixo, um belo texto do homem que fazia do cinema uma possibilidade de reflexão sobre a vida cotidiana.
Textual
“Algunos dicen que mi cine es literario. Que lo que digo en mis películas podría decirlo en una novela. Sí, pero se trata de saber qué es lo que digo. El discurso de mis personajes no es forzosamente el de mi película.
En los “Cuentos morales”, es cierto, hay una intención literaria, una trama novelesca establecida de antemano, que podría ser un material para desarrollar por escrito, como a veces efectivamente lo hago, en forma de comentario en off. Pero ni el texto de este comentario ni el de los diálogos son mi película: son cosas que filmo, de la misma manera que los paisajes, los rostros, el modo de andar, los gestos. La palabra forma parte, al igual que la imagen, de la vida que ruedo.
Lo que “digo” no lo digo con palabras. Tampoco con imágenes, mal que les pese a todos los sectarios de un cine puro que “hablaría” con las imágenes, como un sordomudo habla con las manos. En el fondo, yo no digo, muestro. Muestro a gente que actúa y habla. Eso es todo lo que sé hacer, pero ahí está mi verdadera intención. El resto, estoy de acuerdo, es literatura.
Es cierto que podría “escribir” las historias que filmo. La prueba es que efectivamente las he escrito: hace mucho tiempo, cuando todavía no había descubierto el cine. Pero no me sentía satisfecho. No sabía escribirlas bien. Es por ello que las filmé. Cuando filmo, intento arrancar todo lo que puedo a la vida misma. No pienso demasiado en el argumento, que es un mero armazón, sino en los materiales con que lo lleno y que son los paisajes en los que sitúo mi historia, los actores que he elegido para interpretarla.
¿Dónde encuentro mis temas? En mi imaginación. Ya he dicho que veo el cine como un medio, si no de reproducir al menos de representar, de recrear la vida. Debería, pues, por lógica, encontrar mis temas en la experiencia. Pues no, en absoluto: son temas de pura invención. Contrariamente a la novelista de La rodilla de Clara, no descubro: invento. O, más bien, ni siquiera invento: combino algunos elementos primarios, en cantidades raras, como hace el químico. Aunque propondría más bien el ejemplo del músico, puesto que concebí mis “Cuentos morales” a la manera de seis variaciones sinfónicas. Como el músico, varío el motivo inicial, lo ralentizo o lo acelero, lo amplío o lo reduzco, le doy cuerpo o lo depuro. A partir de la idea de mostrar a un hombre interesado por una mujer en el mismo momento en que va a relacionarse con otra, he podido construir mis situaciones, mis intrigas, mis desenlaces, incluso mis caracteres. El protagonista, por ejemplo, en un cuento será un puritano, como en Mi noche con Maud; en otro será un libertino, como en La coleccionista o La rodilla de Clara. Tan pronto será frío como exuberante, flemático o sanguíneo, a veces más joven que su pareja, otras veces de más edad, en ocasiones ingenuo o desalmado. No hago retratos del natural: dentro de los límites estrictos que me impongo, presento diferentes tipos humanos. Mi trabajo se limita así a una vasta operación combinatoria que he proseguido sin método, es cierto. Aunque habría podido perfectamente confiarlo al cuidado de una computadora, como hacen algunos músicos actuales.”
Extracto del artículo “Carta a un crítico”, publicado en La Nouvelle Revue Française en 1971 y recopilado en El gusto por la belleza (Editorial Paidós, 2000).
4.1.10
“La ciencia es un bien público, le pertenece a cualquiera”.
Diálogo com o filósofo canadense Andrew Feenberg, discípulo de Herbert Marcuse, que vem desenvolvendo uma teoría crítica da tecnología e sua relação com a ciência e a democracia. Publicado hoje no jornal argentino Página12.
3.1.10
Revista Ñ - 2009
Edição especial da Revista Ñ, do jornal Clarin, de Buenos Aires, com a coletânea de todos os números publicados em 2009.
20.12.09
Outro grito!
O texto abaixo é a resposta que enviei a uma mensagem enviada por amigos, contendo mais de seiscentas assinaturas:
"Não me custa assinar. Mas...é recomendável não envolver políticos nisso, pois além de ladrões, eles são surdos e mudos. Somente falam... e falam bobagens, besteiras, asneiras, mentiras. Eles não têm e nunca terão capacidade para mudar nada, para fazer nada, a não ser cuidar dos seus mais pessoais e mesquinhos interesses. Portanto, não percamos tempo com eles. Se há alguma coisa em que acredito para mudar a situação caótica em que estamos vivendo (as catástrofes climáticas que resultam da abusiva quantidade de veículos que circulam na cidade [consumo estimulado pelo irresponsável governo que abre mão de impostos para beneficiar as montadoras], do excesso de consumo de álcool por motoristas estimulados pelos sindicatos de donos de bares e restaurantes [esses, por sua vez, incentivados pela recusa fiscal que os governos dão aos fabricantes de bebidas..., abrindo mão de dinheiro que deveria servir para educar as pessoas e que, ao contrário, serve para ajudar a matá-las]... ah! chega), depende apenas de nós. Tenho pensado muito nisto nos últimos dias. A farra de Copenhague é um exemplo concreto disto. Mais uma vitória do capitalismo destrutivo, amparado pelos governos que governam para as empresas e se põem de costas para as sociedades. Mentirosos, farsantes, que se dizem preocupados com o clima do planeta mas permitem o desmatamento e a produção irrefreada de veículos poluidores. Acredito em nós, na nossa capacidade de convencer as pessoas a andarem menos de carro e a beberem menos quando forem dirigir. Comprometo-me, a seguir, a enviar esta lista para o maior número de pessoas que puder. Daqui de casa, de imediato, já vão três assinaturas (nos. 638, 639, 640). Que isto continue. Mas, por favor, não precisam se preocupar com palácios e planaltos, pois isto não faz mais o menor sentido. Desilusão com a política? Apenas razões de sobra para acreditar que podemos mais porque somos muitos mais. Que a força para realizar as mudanças, para realizar a verdadeira política está conosco e não com uma meia dúzia de meliantes e assaltantes do dinheiro público. Que não precisamos de panetones "dados" por bandidos e que podemos comprar os quisermos, com os sabores que mais apreciamos, com o dinheiro suado do nosso trabalho honesto. Aliás, proponho que comecemos a pensar em mudar os nomes das duas iguarias (pizza e panetone, que os nossos irmãos italianos nos trouxeram) que tanto apreciamos e que agora estão associados ao que mais odiamos. Feliz Natal para todos, comam bastante do saboroso bolo de massa simples, recheado de frutas ou gotas de chocolate e ignorem os políticos, já nas próximas eleições. Qualquer mudança, advirá da nossa indignação. Não sei como faço para enviar a mensagem a todos os endereços que estão nesta lista, mas vou publicar o depoimento da menina e o texto da mensagem no meu blog".
A agonia da menina!
"Mãe!
Fui a uma festa, e me lembrei do que você me disse.Você me pediu que eu não tomasse álcool,mãe... Então, ao invés disso, tomei uma 'Sprite'. Senti orgulho de mim mesma, e do modo como você disse que eu me sentiria e que não deveria beber e dirigir. Ao contrário do que alguns amigos me disseram, fiz uma escolha saudável, e teu conselho foi correto. E quando a festa finalmente acabou, e o pessoal começou a dirigir sem condições... Fui para o meu carro, na certeza de que iria para casa em paz ...Eu nunca poderia imaginar o que estava me aguardando, mãe... Algo que eu não poderia esperar ....Agora estou jogada na rua, e ouvi o policial dizer: O rapaz que causou este acidente estava bêbado'... Mãe; sua voz parecia tão distante...Meu sangue está escorrido por todos os lados e eu estou tentando com todas as minhas forças, não chorar... Posso ouvir os para-médicos dizerem:- 'A garota vai morrer' ...Tenho certeza de que o garoto não tinha a menor idéia, enquanto ele estava a toda velocidade, afinal, ele decidiu beber e dirigir, e agora tenho que morrer...Então por que as pessoas fazem isso, mãe? Sabendo que isto vai arruinar vidas ? E agora a dor está me cortando como uma centena de facas afiadas...
Diga a minha irmã para não ficar assustada, mãe! Diga ao Papai que ele seja forte. E quando eu for para o céu, escreva 'Garotinha do Papai' na minha sepultura. Alguém deveria ter dito aquele garoto que é errado beber e dirigir.
Talvez, se seus pais tivessem dito, eu ainda estaria com
Possibilidades de continuar viva. Minha respiração está ficando mais fraca, mãe, e estou realmente ficando com medo.... Estes são meus momentos finais e me sinto tão despreparada ...! Eu gostaria que você pudesse me abraçar, mãe... Enquanto estou estirada aqui, morrendo, eu gostaria de poder dizer que te amo, mãe.! Então.... Te amo e adeus...!'".
Essas palavras foram escritas por um repórter que presenciou o acidente. A jovem, enquanto agonizava, ia dizendo as palavras e o repórter, anotando...
19.12.09
Pobre terra. Vitória do capitalismo destrutivo!
"Hay que salvar al planeta y no a este sistema económico."
Por Eduardo Lucita (La Arena)
"Mientras líderes y especialistas de todo el mundo iban a la cita de la ONU para tratar las consecuencias del cambio climático, miles de manifestantes proclamaban en las calles de Copenhague "No a los gases contaminantes, si a la vida", o "No hay planeta "B".
La reacción de esos manifestantes la mayoría jóvenes provenientes de distintas latitudes, que fueron reprimidos, encarcelados y aún deportados en estos días de la Cumbre, no debe desestimarse. Obedece a la convicción que el planeta esta jugando en tiempo de descuento.
Es que el cambio climático es ya una realidad inocultable. Los informes científicos dan cuenta que en el siglo XX la temperatura promedio de la superficie de la tierra aumentó 0,6 grados centígrados, el nivel del mar subió entre diez y veinte centímetros y los glaciares muestran un pronunciado retroceso.
La tierra misma se ha rebelado. Las catástrofes naturales de los últimos tiempos, el tsunami en la costa asiática; los terremotos en Cachemira o los tornados en el Caribe y en el sur de los EE.UU, las inundaciones en América del Sur, han mostrado una capacidad destructiva que registra pocos antecedentes. Constituyen una verdadera insurrección de la naturaleza contra un sistema económico que maximiza ganancias sin considerar sus efectos sobre el hábitat natural y sus necesarios equilibrios.
Calentamiento global
Para los científicos el fenómeno que estamos atravesando es un cambio estructural provocado por un fuerte desequilibrio global del sistema climático. Es que el aumento en la temperatura promedio de la superficie terrestre ha alcanzado niveles sin precedentes y este aumento está fuertemente relacionado con otro: el incremento de carbono en la atmósfera, bajo la forma de gas carbónico y gas metano, cuya importancia en el efecto invernadero está científicamente comprobada.
Es que la exacerbación de la sociedad de consumo y los sistemas productivos actuales hacen que se bombardee la atmósfera con un volumen de gas que casi duplica la capacidad de absorción natural. El excedente se acumula, provocando el aumento del efecto invernadero y por consiguiente de la temperatura. Esta acumulación tiende a aumentar con el calentamiento.
Aceleramiento del cambio
Es el calentamiento del planeta, producto de la actividad humana, la fuerza motriz del cambio climático estructural. Las alteraciones climáticas y su aceleración, especialmente desde la década de los '90, obedece a actividades económicas que incrementan las concentraciones atmosféricas de gases de efecto invernadero; deforestaciones; uso intensivo de campos para cultivo; drenaje de humedales; uso de fertilizantes especiales a base de nitratos; ciertos procesos industriales. Sin embargo no se trata de estigmatizar a la "actividad humana" en general, como suelen hacer los informes del GIEEC, sino responsabilizar a las formas que adquirió esta actividad desde la revolución industrial en adelante. Sobre todo la quema de combustibles fósiles y las deforestaciones.
Según el GIEEC, la estabilización del clima a nivel lo menos peligroso posible requiere que las emisiones de gases con efecto invernadero terminen antes de 2015 y disminuyan de 50 a 85% de aquí al año 2050, en relación con el 2000. El grupo diferencia los países imperialistas de los menos desarrollados. Estima que los primeros en virtud de su responsabilidad en el calentamiento global deben reducir sus emisiones de 25 a 40% de aquí al 2020 y de 80 a 95% de aquí al 2050, tomando como referencia base las emisiones de 1990, en tanto que la curva de emisiones de los segundos debe bajar de 15 a 30%.
La Cumbre de la ONU
Cuando la cumbre, que inició el 7 de este mes, fue convocada despertó innumerables expectativas. La discusión previa estaba centrada en reducir las emisiones para no superar un incremento de 2 grados centígrados en la temperatura global, pero un grupo de 43 países, las llamadas islas/Estado, que albergan unos 40 millones de personas, han planteado que no se puede superar 1,5 grados porque corren el riesgo de desparecer en los próximos 20 años.
A poco de comenzar las negociaciones las esperanzas en alcanzar una serie de compromisos, firmado por los 192 países presentes, especialmente EE.UU. y China los mayores contaminadores, se han desvanecido. Los grandes países del norte se niegan a firmar un documento que cuantifique las metas a alcanzar y no reconocen su deuda histórica con los países del sur. EE.UU. no quiere comprometerse con una reducción sustancial de sus emisiones, China no acepta que las reducciones que se acuerden resulten obligatorias y controladas por un organismo internacional. Por si algo faltara se discute quien pondrá los fondos para financiar la reconversión de los procesos productivos en los países menos desarrollados
Frente esta inflexibilidad los países de menor desarrollo han amenazado con abandonar la cumbre. Al momento de redactar este artículo las negociaciones están suspendidas y el resultado final es incierto. Sin embargo se espera que el encuentro de hoy viernes entre el presidente estadounidense y el primer ministro chino deje algún saldo positivo. Aunque como dijo el presidente Hugo Chávez al llegar a la cumbre: "Si el clima fuera un banco ya lo hubieran rescatado".
El modelo contaminante
De todas formas no puede esperarse ninguna solución de fondo. El problema radica en el modelo industrial, en el agro-negocio, en la sociedad de consumo. En última instancia en el sistema capitalista como tal, en la lógica de la acumulación de capitales y en los criterios productivistas impulsados principalmente por las corporaciones, para mantener y maximizar sus tasas de ganancia. Porque técnicamente las fuentes renovables disponibles permitirían satisfacer las necesidades futuras de la humanidad. Se lograría así una importante disminución del consumo de energía (50% o más en los países desarrollados), esto requeriría una baja significativa de la producción material, con lo que se lograría una reducción estructural de las emisiones, que debiera complementarse con la protección de los bosques existentes, ya que la deforestación es la segunda causa de emisión de gas de efecto invernadero.
Salvar al planeta y a la vida puede sintetizarse, según el especialista Daniel Tanuro, en la siguiente ecuación: "hay que producir globalmente menos, al tiempo que se atienden las demandas legítimas de tres mil millones de seres humanos que tienen muchas necesidades fundamentales insatisfechas".
Ecosocialismo
El filósofo Michael Löwy explica que "cuando el tema es ecología y socialismo, lo primero a considerar es hasta qué punto la razón capitalista está llevando a nuestro pequeño planeta -y a los seres vivos que lo habitan- a una situación catastrófica desde el punto de vista del medio ambiente, de las condiciones de supervivencia de la vida humana y de la vida en general". El presidente Evo Morales fue más directo: "Si queremos salvar al planeta hay que acabar con el capitalismo".
La cuestión es que el sistema del capital no puede resolver esta ecuación pues es estructuralmente incapaz de reducir la producción material global al tiempo que produce más para atender las necesidades aún no atendidas. Para Tanuro, "combinar el legítimo derecho al desarrollo humano y la puesta en marcha de un programa de transición mundial planificado, democrático y racional hacia un sistema energético ahorrativo y eficiente, basado exclusivamente en fuentes renovables, independientemente de los costos, sólo es posible si se recurre a medidas anticapitalistas radicales".
Es lo que se conoce bajo el nuevo concepto de ecosocialismo. "Expresión concentrada del combate común contra la explotación del trabajo humano y contra la destrucción de los recursos naturales por el capitalismo: el ecosocialismo no procede de una visión idealista y quimérica sobre la "armonía" a establecer entre la humanidad y la naturaleza, sino de la necesidad materialista de gestionar los intercambios de materia entre la sociedad y el medioambiente según la razón ecológica, es decir, del modo más compatible posible con el buen funcionamiento de los ecosistemas".
Convendría retener estos conceptos, si tomamos conciencia que el futuro de la humanidad está en duda."
Eduardo Lucita es integrante del colectivo EDI (Economistas de Izquierda).
Publicado em ARGENPRESS. 18/12/2009
13.12.09
"A ciegas" - Miguel Poveda.
Aí está a bela música do filme 'Los abrazos rotos", de Pedro Almodovar.
12.12.09
Los abrazos rotos, o filme de Almodovar.
Um filme imperdível. Atenção para "A ciegas", música final composta por Alberto Iglesias e interpretada por Miguel Poveda, que pode ser ouvida na página do filme.
Um belo documentário do Karim Aïnouz
Bom dia e bom Domingo! Vale também desejar um bom Setembro, que começa amanhã. Depois de quase um mês sem aparecer por aqui, volto, por um...
